Teodologia
Prof: Régio Paulino
Sumário.
Introdução.
1. A Crença na Existência de Deus.
1.2. Argumentos Naturalistas para a Existência de Deus.
1.3. A Existência de Deus e a Bíblia.
2. Posições Divergentes Relativas á Existência de Deus.
2.1. O Ateísmo
2.2. O Materialismo
2.3. O Panteísmo
2.4. O Agnosticismo
3. O Ser de Deus.
3.1. Definição da idéia Bíblia de Deus.
4. Os Atributos de Deus.
4.1. Os Atributos Naturais de Deus.
4.2 Os Atributos Morais de Deus.
5. A TRINDADE DEFINIDA
5.1. Provas Escrituristicas da Doutrina da Trindade.
Conclusão
Introdução.
Este assunto é também chamado de Teologia própria nos estudos de Teologia. A doutrina de Deus é básica em qualquer religião, especialmente no cristianismo, onde a idéia de Deus é a mais completa e elevada, em virtude da revelação especial. Para o indivíduo, é de suma importância uma compreensão mais profunda e correta de Deus. Saber quem é Deus, seu caráter e o modo como Ele se relaciona com o mundo e com o homem em particular é imprescindível para um relacionamento correto com Ele. Enfim, o caráter da nossa religião e a firmeza da nossa teologia depende da compreensão que temos de Deus.
1. A Crença na Existência de Deus.
A crença em Deus (ou deus) é um fenômeno universal. Todos os povos, em qualquer tempo e cultura, manifestam sua crença numa divindade suprema. Essa crença não se adquire nas escolas, nem depende, basicamente, da tradição dos pais. Ela é de natureza intuitiva e racional, pois origina-se na alma das pessoas e desenvolve-se pela observação e experiência. Deus se mostra real para o homem através da natureza e da sua própria consciência, e o homem não pode viver sem a idéia de Deus (At. 14.17; 17.27,28: Rm. 1.19). Daí o comportamento religioso natural do ser humano.
1.2. Argumentos Naturalistas para a Existência de Deus.
A crença em Deus é intuitiva, mas também tem um caráter racional, e por isto teólogos e filósofos, através dos tempos, têm procurado elaborar argumentos em favor da existência de Deus. Estes argumentos são conhecidos como racionais. Estudaremos aqui os principais deles.
1. Cosmológico. Da palavra grega cosmos "mundo". Este argumento foi mais bem elaborado por Tomás de Aquino (1225 – 1274). O raciocínio baseia-se na lei de causa e efeito. Afirma-se que tudo quando existe tem uma causa que lhe seja adequada e suficiente. Ora, o mundo existe como efeito, logo tem de haver uma causa que seja suficiente para explicar a existência do mundo. A causa para o universo tem de ser infinitamente grande e inteligente, pois a causa não pode ser menor que o efeito. O universo é um efeito que exige uma causa adequada, e a única causa suficiente é Deus (Sl 19:1-6; Rm 1.20; Mt 6.26-30; Rm11. 35,36).
“Se o homem é inteligente, logo, deve ser inteligente a causa que o criou - a Suprema inteligência”. SÓCRATES.
2. Teleológico. A palavra grega Telos, "fim, propósito, desígnio.” O universo não apenas prova a existência de um Criador, mas indica a existência de um Arquiteto, um Planejador (Rm 1:18 20). Há um propósito observável no universo que indica a existência de Deus como seu Pla-nejador (Is 40.26; Jo 1.1-3; Cl 1.15,17).
“Deus foi o poder criador e a força de coesão que tirou o Universo do caos. Deu forma ao amorfo, ordem a´desordem e luz ás trevas. O Universo não tem seu centro na terra ou no sol... mas em Deus.” ALFRED NOYES.
3. Antropológico. Da palavra grega Antropo, "homem". Já que o homem é um ser moral e intelectual, deve ter um Criador que também seja moral e inteligente (At 17:29). A na¬tureza moral, os instintos religiosos, a consciência e a natureza emocional do homem argumen¬tam em favor da existência de Deus.
4. Ontológico. Da palavra grega Ontos, "existente, ser". O homem tem a idéia inerente de um Ser Perfeito. Esta idéia naturalmente inclui o conceito de exis¬tência, já que um ser, em tudo mais perfeito, que não existisse, não seria tão perfeito quanto um ser perfeito que existisse. Portanto, visto que a idéia de existência está contida na idéia de um Ser Perfeito deve necessariamente existir. DESCARTES e SANTO ANSELMO são os que mais desenvolvem esta idéia.
1.3. A Existência de Deus e a Bíblia.
Os autores bíblicos tanto presumem quanto defendem a existência de Deus. A existência de Deus não pode ser provada, mas há inúmeras evidências da mesma. (Romanos 1:19-20). Entretanto, a Bíblia dá testemunho de Deus em ação no mundo físico, na história e na vida particular dos indivíduos. Esses testemunhos despertam, aperfeiçoam e fortalecem a fé na Pessoa de Deus. Por sua vez, a fé despertada e aperfeiçoada vai possibilitando mais e mais o conhecimento de Deus mediante relacionamentos pessoais com Ele. Desta forma, a fé é um método de conhecimento (experimentado) de coisas invisíveis e futuras, isto é, de coisas que estão fora do campo sensorial e dos domínios da razão (Hb 11.1,3, 6). A Bíblia, portanto, ajuda a nossa fé e o nosso conhecimento de Deus, por força do testemunho vivo que ela dá acerca de Deus e do relacionamento pessoal com Ele ela promove mediante a fé aprimorada.
A experiência religiosa é o que resulta da fé exercitada. A verdade, que é aceita a priori pela fé, passa a ser confirmada, posteriormente, em alguma medida, na experiência prática. Quando falamos em experiência não estamos nos referindo apenas áquilo que provamos pelos sentimentos, mas compreende também o entendimento, a certeza, a consciência, a vontade. A existência de Deus e suas obras são testemunhadas na Bíblia com autoridade, de modo a impor-se Sua aceitação pela fé, que é despertada pela própria palavra ( ungida pelo Espírito Santo de Deus ), e depois as verdades são confirmadas na experiência sensível e racional, possibilitando assim uma teologia baseada na revelação e confirmada pelo experiência.
2. Posições Divergentes Relativas á Existência de Deus.
2.1. O Ateísmo
Os ateus não nasceram ateus. Não faltou a eles aquela percepção intuitiva e racional da existência de Deus, como é natural a todos os homens. Porém, houve um afastamento dessa percepção, motivado por fatores da natureza pecaminosa do próprio indivíduo e da cultura secular, de tal modo que a consciência para com Deus ficou afetada (Rm 1.19-20). Entretando convém distinguir dois tipos de ateus: os práticos e os teóricos. Os ateus práticos são os que negam a existência de Deus por conveniência pessoal. Preferem viver como se Deus não existisse (Sl 14.1). Eles não têm uma teoria razoável para explicar a não existência de Deus; só não querem pensar que Deus existe, porque isto atrapalharia seu estilo e filosofia de vida. Por outro lado, os ateus teóricos negam a existência de Deus por uma questão de convencimento racional. Eles têm uma explicação. Entretanto, seus argumentos falham em algum lugar, ou nas premissas ou nas conclusões ou em ambas. Porém, como não percebem isto, eles têm a convicção de que estão com a verdade, ao menos no plano racional, embora, nem sempre, no nível da consciência. Mas convém ressaltar que há mais argumentos em favor da existência de Deus do que em sentido contrário.
2.2. O Materialismo
O materialismo nega qualquer conhecimento válido no campo religioso, pois para o materialista tudo é matéria ou alguma manifestação dela. Nega a realidade do espírito. Explicam todos os fenômenos mentais ou espirituais como propriedades e funções da matéria. Dizem; “O cérebro tem fibras para o pensamento como as pernas têm fibras para o movimento” Ou: “O cérebro segrega o pensamento como o fígado segrega a bílis”. Para o materialista não existe Deus, nem diabo, nem anjos, nem céu, nem inferno, nem imortalidade, mas apenas matéria e força. Ele é um ateu, porém, matéria-lista.
A palavra de Deus e a experiência humana testificam de algo além da matéria integrando a realidade. A matéria não é a única realidade, nem mesmo a mais significativa no conjunto das coisas. A própria atitude do homem, inclusive a dos materialistas, face a valores imateriais da vida, denuncia a falácia do argumento.
2.3. O Panteísmo
No panteísmo não há um Deus pessoal nem revelação especial. Deus é tudo, tudo é Deus. Deus é a inteligência impessoal e a vida que penetra todo o universo. Portanto, o panteísta nega a existência de um Ser divino à parte do processo da natureza. Deus é a natureza. O panteísmo é uma forma de ateísmo. Entretanto, a Bíblia faz clara distinção entre Deus e a criação, sendo esta dependente do Criador (Gn1).
2.4. O Agnosticismo
As bases filosóficas do agnosticismo foram assentadas no século XVIII por Immanuel Kant e David Hume, porém só no século XIX é que o termo agnosticismo seria formulado. Seu autor foi o biólogo britânico Thomas Henry Huxley numa reunião da Sociedade Metafísica, em 1876.Ele definiu o agnóstico como alguém que acredita que a questão da existência ou não de um poder superior (Deus) não foi nem nunca será resolvida.
O agnosticismo afirma que o homem não pode conhecer a realidade das coisas. Não nega que haja qualquer realidade; mas nega que dela possamos saber alguma coisa. Portanto, não pode afirmar que Deus existe. Mas isto é um argumento falho. Nós aprendemos com a Escritura que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, portanto, pode ter comunhão com o Criador e conhecer Suas manifestações; e desde que Deus se revelou, tal conhecimento se tornou possível (Rm 1.19-21).
Todos esses argumentos contrários à existência de um Deus pessoal que se revelou e que se deixa conhecer pelo homem podem ser superados pelo conhecimento certo que nos vem da revelação e da própria experiência, conhecimento este elaborado e explicitado na Teologia.
3. O Ser de Deus.
Sabemos que Deus existe. Mas quem é ou como é esse Deus? Podemos conhecê-Lo em Sua natureza? Nesta parte vamos tratar da natureza essencial de Deus e mais adiante estudaremos os atributos divinos.
3.1. Definição da idéia Bíblia de Deus.
Uma definição preliminar da idéia bíblica Deus pode nos ajudar no estudo do Ser e dos atributos de Deus, bem como da sua relação com este mundo. Citaremos duas definições bem sucintas, que nos ajudarão a fixar os elementos básicos do conceito de Deus na revelação bíblica. Strong diz: ”Deus é o Espírito infinito e perfeito, forte, sustento e fim de todas as coisas”. Outro conceito bem resumido é de Langston, que assim se expressa: “Deus é Espírito Pessoal, perfeitamente bom, que, em santo amor, cria, sustenta e dirige tudo”.
Nessa definição tão simples e objetiva, encontramos três ensinamentos preciosos sobre Deus, os quais estudaremos nesta aula.
1. A natureza de Deus.
a) Deus é Espírito - a bíblia não define “espírito”, limita-se a oferecer algumas descrições: o espírito é um ser real e verdadeiro, imortal, invisível, constituído de poder para pensar, sentir e querer.
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Deus é Espírito, ou seja, não é composto de matéria, não possui natureza física, não está sujeito às limitações humanas, não pode ser visto com os olhos da natureza, nem apreendido pelos sentidos.
Alguns textos bíblicos falam de Deus como tendo aspectos físicos: mãos, face, olhos etc. Como entender essas passagens? Elas, na verdade, usa um recurso da língua chamado antropomorfismo, esta palavra é derivada de dois vocábulos gregos: anthropos, que significa homem, e marphé, que significa forma. Literalmente é a forma de homem ou forma humana. Ou seja, tentativa de expressar as verdades sobre a pessoa de Deus, usando comparações com aspectos humanos, para melhor comunicar uma idéia.
b) Deus é Espírito Pessoal – Ele é um ser individual, capaz de sentir, pensar e escolher. Deus tem consciência própria, ou seja, tem o poder de conhecer-se a Si mesmo e sondar o próprio ser. Deus conhece a Si mesmo, com perfeito. Além de autoconsciência, ele também tem direção própria. Deus dirige a Si próprio, não depende de ninguém. Suas decisões são autônomas.
O homem também tem o poder de decidir sobre sua vida e seguir uma determinada direção; no entanto, muitas vezes, deixa-se dirigir por seus instintos ou por suas paixões. Não segue o conselho do salmista, Sl 1.1. A direção própria do homem é limitada; a Deus é perfeita.
2. O caráter de Deus.
Na definição acima, lemos que Deus é perfeitamente bom. Sua natureza expressa a mais perfeita bondade. Não a bondade nos moldes humanos, que é imperfeita. A bondade em Deus equivale a uma excelência de moral elevada, muito acima de tudo o que o homem possa imaginar.
Deus é bom para todos, inclusive para os pecadores. A prova disso é que a mais sublime expressão de sua bondade está em Jesus Cristo. Você deseja entender como Deus é bom porque possui todas as qualidades boas no mais alto grau de perfeição. Nele está o excelso padrão de toda a excelência moral. Pense nisto: Deus é bom como ninguém. E você pode ter certeza de que pela sua bondade hoje você é nova criatura e pode desfrutar de uma íntima comunhão com ele.
3. A relação de Deus com o Universo.
Deus cria, sustenta e governa tudo. Criar é fazer existir o que nunca existiu. Deus é a origem do Universo, existem duas maneiras equivocadas e estremadas de se entender o modo como Deus cria: o primeiro extremo é o de considerar cada coisa nova que aparece como uma criação distinta que não tem nenhuma relação com as coisas criadas anteriormente. O outro extremo é considerar que todas as coisas que existem evoluíram daquilo que já existia. Precisamos reconhecer que estar duas visões tem algumas verdades: mas também faz uso de algo que já havia criado. Não existindo a terra, ele a criou. Hevendo terra, ele pode criar a erva. No caso do homem, deus criou o pó da terra, do pó criou o homem, coroa da criação. Ou seja, Deus criou do nada, mas também desenvolveu a sua criação.
Além de criar, Deus tudo sustenta. Ele preserva tudo o que criou. O Universo se movimenta com precisão jamais imaginada pelo homem. Tudo existe dentro de uma perfeita sincronia. Os dias, meses e anos se sucedem conforme permissão do Criador.
Ele sustenta o Universo com suas galáxias, estrelas, planetas e satélites, todos movimentando-se dentro de uma perfeita harmonia, mas também sustenta a nossa vida sobre a Terra: “O Senhor é meu pastor; nada me faltará” (Sl 23.1).
Além de criar e sustentar todas as coisas, Deus governa tudo. O Universo obedece à sua direção. Tudo o que existe caminha para um objetivo maior fixado pelo próprio Deus.
A vontade de Deus é absoluta em relação à criação, mas não em relação ao homem. O homem é um ser moral. Isso o torna responsável por seus atos. Deus lhe deu vontade própria. Ele pode desobedecer a Deus usando seu livre-arbítrio. Deus não obriga ninguém a fazer a sua vontade. Ele espera obediência voluntária.
Qual a motivação de Deus em relação á criação? Amor. Santo amor. Amor que comprova a perfeição de sua bondade. Por amor Deus cria, sustenta e governa o Universo.
4. Os Atributos de Deus.
"O termo "atributo", diz J. M. Pendleton, “na sua aplicação à pessoa ou coisas, significa algo pertencente a pessoas ou coisas”. Os atributos de uma coisa são tão essenciais a ela que sem eles ela não podia ser o que é; o que é igualmente verdade dos atributos de uma pessoa. Se um homem fosse despido dos atributos que lhe pertencem, ele cessaria de ser um homem, pois esses atributos são inerentes naquilo que o constitui um ser humano. Se transferirmos estas idéias a Deus acharemos que os Seus atributos lhe pertencem inalienavelmente e, portanto, o que Ele é deve ter sido sempre. Os seus atributos são suas perfeições, inseparáveis de Sua natureza e constituindo o Seu caráter"
J. P. Boyce diz: "Os atributos de Deus são aquelas particularidades que marcam ou definem o modo de Sua existência, ou que constituem o Seu caráter. Não são separados ou separáveis de Sua essência ou natureza e, contudo não é essa essência, mas simplesmente fundamento ou causa de sua existência nela, e são ao mesmo tempo as particularidades que constituem o modo e o caráter do Seu ser”. É comum dividir-se os atributos de Deus em duas classes. Isto ajuda tanto à memória como ao entendimento. A estas divisões deram-se vários pares de nomes, tais como comunicável e incomunicável; imanente e transiente; positivo e negativo; absoluto e relativo natural e moral. Estas duas últimas classificações foram adotadas nestes estudos.
4.1. Os Atributos Naturais de Deus.
A. Autoexistência.
Autoexistência é a perfeição de Deus em poder existir por si mesmo, na completa autonomia de qualquer fonte, origem ou energia. Ele não tem dependência intrínseca com qualquer coisa existente ou ainda por exister. Sua existência depende dele mesmo, da sua própria natureza. A autoexistência de Deus está implícita no nome Javé (Ex 3.14) e em outros conceitos bíblicos como a eternidade de Deus, a origem de tudo que existe em Deus. Mas em João 5.26 a Autoexistência de Deus está declarada explicitamente. O homem existe em função de outra forte (DEUS). Só Deus tem vida em si mesmo.
B. Imutabilidade.
Imutabilidade é a qualidade que Deus tem pela qual não há mudança em seu próprio ser, em seus atributos e em seus propósitos eternos. Ele é, por isto, imune de qualquer acréscimo ou diminuição, de qualquer desenvolvimento ou decadência em seu ser e em suas perfeições. Da imutabilidade de Deus depende a ordem do universo, sua estabilidade e a nossa segurança (Mt 3.6). Entretanto, imutabilidade não significa imobilidade, isto é, que não haja movimento em Deus, ou que não ocorra mudança na sua relação com o universo.
C. Eternidade.
Eternidade é a infinidade de Deus em relação ao tempo. Ele dura pelos séculos sem fim (Sl 90.2; 102.12; Ef 3.21). A Bíblia fala da eternidade de Deus como duração infinitamente prolongada, para trás e para frente. Esta é uma maneira popular de representar aquilo que transcende o tempo e difere essencialmente. Deus transcende todas as limitações temporais (2 Pe 3.8).
A nossa vida tem passado, presente e futuro, mas não é assim com Deus. Ele é o eterno “EU SOU”. Berkhof define a eternidade de Deus como “a perfeição de Deus pela qual ele é elevado acima de todos os limites temporais e de toda sucessão de momentos e tem a totalidade de sua existência num único presente indivisível”.
D. Onipresença.
Deus é onipresente, isto é, impossível de ser limitado pelo espaço material (Gn 28.15,16; Dt 4.39; Js 2.11; Sl 139.7-10; Pv 15.3,11; Is 66.1; Jr 23.23,24; Am 9.2-4,6; At 7.48,49; Ef 1.23).
Qual a diferença entre imensidão e onipresença? Imensidão é a presença de Deus em relação ao espaço, enquanto onipresença é sua presença considerada em relação às criaturas. Para suas criaturas, ele está presente das seguintes maneiras: 1) Em glória, para as hostes adoradoras do céu (Is 6.1-3). 2) Efetivamente, na ordem natural (Na 1.3). 3) Providencialmente, nos assuntos relacionados com os homens (Sl.68.7,8). 4) Atentamente, para aqueles que o buscam (Mt 18.19,20; At 17.27). 5) Judicialmente, para a consciência dos ímpios (Gn 3.8; Sl 68.1,2). O homem não deve se iludir com o pensamento de que existe um cantinho no universo onde possa escapar à lei do seu Criador. Um chinês disse a um cristão genuíno: “Se o seu Deus está em toda patê, então deve estar também no inferno”. A resposta foi imediata: “A ira dele está no inferno”. Conta-se uma historia a respeito de um ateste, que teria escrito: “Deus não está em lugar nenhum”. Mas sua filhinha leu: “Deus está aqui agora”. Isso o condenou. 6)
corporalmente, em seu Filho, “Deus conosco” (Cl 2.9). 7) misticamente, na Igreja (Ef 2.12-22). 8) oficialmente, com seus obreiros (Mt 28.19,20). Embora Deus esteja em todo lugar, ele não habita em todo lugar. Somente quando Deus entre em relação pessoal com um grupo ou com um individuo é possível dizer que ele habita com eles.
E) Onisciência.
A onisciência de Deus é a sua infinidade em relação ao conhecimento; diz respeito à abrangência do conhecimento divino. Deus conhece a si própria e todas as coisas que dele provêm. Conhece as coisas passadas, presentes e futuras. Conhece a essência oculta das coisas. A onisciência de Deus pode ser vista em passagens como Jô 28.24; 34.21; Sl 139.1-6,12; Pv 15.3,11; Mt 6.8,32; At 1.24; Hb 4.13.
F) Onipotência.
Onipotência é a infinidade de Deus em relação ao poder; significa que Deus tudo pode. Alguns textos: Jô 11.10; Sl 135.6; Is 43.13; Mt 19.26; Lc 1.37. Todo o poder que no universo, físico ou espiritual, tem sua forte em Deus. Quer dizer que não há limite ao poder de Deus para executar a sua vontade. Mas a sua vontade está sempre de acordo com a sua natureza e com os seus propósitos eternos. Por isto, aquilo que é contrario à sua natureza ele não faz. Por exemplo, ele não pode negar-se a si mesmo 2 Tm 2.13, não pode mentir Hb 6.18, ou praticar o pecado Tg 1.13.
4.2 Os Atributos Morais de Deus.
A) Santidade.
Santidade é o atributo moral básico que tem implicações intrínsecas com todos os demais atributos morais.
SIGNIFICADO DE SANTIDADE.
A palavra hebraica para “ser santo”, qadash, deriva da raiz qad, que significa cortar ou separar. É uma palavra religiosa básica no AT, e é aplicada com prioridade a Deus. No NT, a mesma idéia é comunicada pelas palavras gregas hagiazo e hagios. A idéia fundamental é de uma relação ou posição com Deus, seja de pessoas ou coisas.
Santidade em Deus significa que ele é absolutamente distinto de todas as suas criaturas, está exaltado acima delas em majestade infinita, e separado de todo o mal moral, isto é, o pecado.
Portanto, há um duplo aspecto na significação do termo. Num sentido mais amplo, a santidade de Deus significa que ele é absolutamente perfeito em tudo.
B) Justiça.
Por justiça queremos dizer a retidão do seu caráter e de tudo quanto ele faz. Não há injustiça do seu caráter e de tudo quando ele faz. Não há injustiça nas suas ações. Tudo Deus faz segundo o seu próprio caráter, que é santo. Assim, o conceito de justiça divina toma por base a própria natureza de Deus, que constitui o mais elevado padrão possível, pelo qual todas as outras leis são julgadas. Alguns fazem distinção entre jutisça absoluta de Deus e a relativa. Berkhol define as duas, dizendo: “aquela é a retidão da natureza divina, em virtude da qual ele é infinitamente reto em si mesmo, enquanto que esta é a perfeição de Deus pela qual ele se mantém contra toda violação da sua santidade e mostra, em tudo e por tudo, que ele é Santo”. É neste último aspecto que o termo “justiça” se aplica mais particularmente. Esta perfeição é repetidamente aplicada a Deus nas escrituras ( Ed 9.15; Ne 9.8; Sl 119.137; 145.17; Jr 12.1; Dn 9.14; Jo 17.25; Tm 4.8; 1 Jo 2.29; 3.7; Ap 16.5).
C) Bondade.
Bondade é um termo que tem um sentido mais genérico, para significar que Deus é perfeitamente tudo aquilo que deve ser como Deus. Deus é bom porque é perfeição absoluta. Neste sentido, a bondade de Deus inclui todas as qualidades que correspondem ao nosso conceito de personagem ideal. É provável que foi neste sentido que Jesus disse que “ninguém é bom, senão um, que é Deus” (Mc 10.18). Mas, se ele é bom em si mesmo, o é também no relacionamento com as suas criaturas e com as pessoas da divina Trindade. Neste aspecto mais restrito, a bondade de Deus assume conotações diversas, conforme os seus objetos. As principais são:
O AMOR DE DEUS.
Com o amor de Deus queremos indicar aquela bondade pela qual ele busca continuamente comunicar-se com os seres racionais, promover-lhes o seu bem, e tê-los em sua presença. O amor, em sua forma mais alta, é uma relação entre seres inteligentes, morais e livres. O amor de Deus encontra seus objetos primários nas diversas pessoas da trindade. Desta maneira, o universo e o homem não são necessários para o exercício do amor de Deus. O amor de Deus é eterno, porque ele é da sua própria natureza. “Deus é amor” ( 1Jo 4.8). Portanto, desde a eternidade, antes que o mundo fosse feito, Deus já exercia o seu amor. Jesus declarou que Deus o amava mesmo antes da fundação do mundo (Jo 17.24).
A GRAÇA DE DEUS.
A palavra “graça”, do hebraico chacan e do grego charis, denota, de modo geral, o favor que alguém faz a outro. No caso de Deus, graça quer dizer concessão da sua bondade a alguém que não tem nenhum direito a ela. Berkhot define-a como “a imerecida bondade ou amor de Deus aos que perderam o direito a ela, e, por natureza, estão sob sentença de condenação”. A graça de Deus é a forte de todas as bênçãos espirituais concedidas aos pecadores ( Ef 1.6,7; 2.7-9; Tt 2.11; 3.4-7).
A MISERICÓRDIA DE DEUS.
Misericórdia é outro aspecto da bondade de Deus, e relaciona-se com a condição de sofrimento e necessidade do homem. É a bondade de Deus demonstrada para com aqueles que se acham na miséria ou na aflição, necessitados do socorro divino. Compaixão , pena, benignidade são outros termos que significam praticamente a mesma coisa. A escritora declara que Deus é rico e cheio de misericórdia ( Ef 2.4; Tg 5.11). ela se estende a todos, gentios e judeus ( Rm 11.30,31) e particularmente para com osque o temem ( Lc 1.50) e buscam a sua salvação ( Is 55.7; Lc 1.72).
A LONGANIMIDADE DE DEUS.
Este é outro aspecto da bondade ou amor de Deus. Diz respeito à qualidade de Deus tolerar os rebeldes e maus, a despeito da sua prolongada desobediência. Revela-se no adiamento do merecido julgamento. A Bíblia declara que Deus é longânime (Ex 34.6; Sl 86.15; Rm 2.4; 9.22; 1 Pe 3.20; 2 Pe 3.15).
D) Verdade.
Este atributo precisa ser entendido no seu sentido mais abrangente e em todos os seus aspectos: metafísico, ético e lógico. No sentido metafísico, significa que Deus é a verdade porque nele é tudo que como Deus deveria ser, e distingue-se dos falsos deuses que são ídolos e mentiras (Sl 96.5; Is 44.9,10). Ele é também a verdade num sentido ético, significando com isto que ele revela-se como realmente é, e, portanto, sua revelação é absolutamente confiável (Nm 23.19; Rm 3.4; Hb 6.18). Mas ele é verdade ainda num sentido lógico, porque conhece as coisas como realmente são, e por isto também pode constituir e iluminar a mente do homem para que ele possa conhecer a realidade das coisas.
A escritura dá ênfase a este atributo divino (Ex 34.6; Dt 32.4; Sl 25.10; 331.6; Is 65.16; Jr 1.8,10,11; Jo 14.6; 17.3; Tt 1.2; Hb 6.18; 1 Jo 5.20,21). Desta forma, Deus é o fundamento de todo o conhecimento e de toda a verdade, não apenas na esfera da moral e da religião, mas também em todos os compôs da atividade do saber humano.
A verdade de Deus reflete outras qualidades da perfeição divina, como a veracidade, a fidelidade e a sabedoria. A veracidade relaciona-se com aquilo que Deus diz, portanto, ele é inteiramente confiável em sua revelação. A fidelidade tem a ver com a firmeza de suas promessas, pois está atento a tudo quanto prometeu ao seu povo, para cumprir. A sabedoria de Deus relaciona-se com o seu conhecimento das coisas e a escolha dos fins perfeitos e dos meios adequados para realizar esses mesmos fins.
5. A TRINDADE DEFINIDA
Talvez o sentido da Trindade de Deus nunca foi afirmado melhor do que está por A. H. Strong ! "em a natureza do Deus único há três distinções eternas que se nos representam sob a figura de pessoas e estas três são iguais" Os princípios do Seminário Teológico Batista do Sul estabelecem a doutrina da Trindade como segue: "Deus nos é revelado como Pai, Filho e Espírito Santo, cada um com atributos pessoais distintos, mas sem divisões de natureza, essência ou ser".
Na consideração destas definições, notai:
A) A TRINDADE CONSISTE DE TRÊS DISTINÇÕES.
A doutrina da Trindade não quer dizer que Deus meramente Se manifesta em três diferentes maneiras. Há três distinções atuais na Divindade. A verdade disto aparecerá mais claramente depois.
B) ESTAS TRÊS DISTINÇÕES SÃO ETERNAS.
Isto está provado, de um lado, pela imutabilidade de Deus. Se já houve um tempo em que estas distinções não existiram, então, quando vieram a existir, Deus mudou. Provado está outra vez pelas Escrituras, as quais afirmam ou implicam a eternidade do Filho e do Espírito Santo. Vide João 1:1,2; Apocalipse 22:13,14; Hebreus 9:14.
"Não é resposta a isto, que as expressões “geradas” e procedidas de" envolvem, a idéia da existência antecedente do que gera e de quem há processão, porque estes são termos da linguagem humana aplicados a ações divinas e devem ser entendidos ajustadamente a Deus. Não há aqui dificuldade maior do que em outros casos em que este princípio está prontamente reconhecido
C) ESTAS TRÊS DISTINÇÕES NOS SÃO REPRESENTADAS SOB A FIGURA DE PESSOAS, MAS NÃO HÁ DIVISÃO DE NATUREZA, ESSENCIA OU SER.
A Doutrina da Trindade não quer dizer triteismo. Quando falamos das distinções da Divindade como pessoas, devemos entender que usamos o termo figuradamente. Não há três pessoas na Divindade no mesmo sentido em que três seres humanos são pessoas. No caso de três seres humanos há divisão de natureza, essência e ser, mas Deus não é assim. Tal concepção de Deus está proibida pelo ensino da Escritura quanto à unidade de Deus.
D) OS TRÊS MEMBROS DA TRINDADE SÃO IGUAIS.
Muitos dos mesmos atributos atribuem-se a cada membro da Trindade e os atributos assim atribuídos são tais como não podiam ser possuídos sem todos os outros atributos divinos. A igualdade dos membros da Trindade mostra-se ainda pelo fato de cada um deles ser reconhecido como Deus, como veremos depois.
5.1. PROVAS ESCRITURISTICAS DA DOUTRINA DA TRINDADE.
1. O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO SÃO TODOS RECONHECIDOS COMO DEUS.
(1. O Pai Reconhecido como Deus.
Isto ocorre em tão grande número de passagens que é por igual desnecessário e impraticável citá-las todas. As duas seguintes bastarão:
"Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este selou o Pai, Deus" (João 6:27).
"Eleitos... segundo a presciência de Deus o Pai" (1 Pedro 1:1,2).
(2) O Filho Reconhecido como Deus.
A. Ele é chamado Deus.
João 1:1; Romanos 9:5; 1 João 5:20.
B. Passagens que no Velho Testamento se referem a Deus são aplicadas ao Filho em o Novo Testamento. Mateus 3:3, aludindo a Isaías 40:3; João 12:41 aludindo a Isaías 6:1.
C. O Filho possui os atributos de Deus.
Eternidade: João 1:1; Onipresença: Mateus 28:20 e Efésios 1:23; Onisciência: Mateus 9:4 e João 2:24,25 e João 16:30 e 1 Coríntios 4:5 e Colossenses 2:3; Onipotência: Mateus 28:18 e Apocalipse 1:8; Auto-existência: João 5:26; Imutabilidade: Hebreus 13:8; Verdade: João 14:6; Amor: 1 João 3:16; Santidade: Lucas 1:35 e João 6:39; Hebreus 7:26.
D. As obras de Deus são atribuídas ao Filho.
Criação: João 1:3; 1 Coríntios 8:6; Colossenses 1:16; Hebreus 1:10. Conservação: Colossenses 1:17; Hebreus 1:3. Ressuscitando os mortos e julgando: João 5:27-28; Mateus 25:31,32.
E. Ele recebe honra e adoração só a Deus devidas.
João 5:23; Hebreus 1:6; 1 Coríntios 11:24,25; 2 Pedro 3:18; 2 Timóteo 4:18.
(3). O Espírito Santo é reconhecido como Deus.
A. A Ele se atribuem os atributos de Deus.
Eternidade: Hebreus 9:14; Onisciência: 1 Coríntios 2:10; Onipresença: Salmos 139:7; Santidade: todas as passagens que aplicam o termo "santo" ao Espírito; Verdade: João 16:13; Amor: Romanos 15:30.
B. Ele está representado como fazendo as obras de Deus.
Criação: Gênesis 1:2; "movia" significa "chocava". Regeneração: João 3:8; Tito 3:5. Ressurreição: Romanos 8:11.
A. O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO ASSOCIAM-SE JUNTAMENTE NUMA BASE IGUAL.
Isto está feito. !
(1) Na formula do Batismo. Mateus 28:19
(2) Na Benção Apostólica. 2 Coríntios 13:14.
B. O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO DISTINGUEM-SE UM DO OUTRO.
(1) O Pai e o Filho distinguem-se um do outro.
O Pai e o Filho distinguem-se como o que gera do gerado; e como o que manda do enviado. Cristo distinguiu-se do Pai quando orou ao Pai, como fez muitas vezes. Que a distinção assim implicada não foi temporal, continuando somente enquanto Cristo esteve na carne, está provado pelo fato que Cristo ainda intercede com o Pai (Hebreus 7:25; 1 João 2:1). Ele é um mediador perpétuo entre Deus e o homem (1 Timóteo 2:5) e assim é perpetuamente distinguido de Deus.
(2) O Espírito distingue-se do Pai.
O Espírito distingue-se do Pai quando dEle se diz proceder do Pai e ser enviado pelo Pai (João 15:26; 14:26; Gálatas 4:6).
(3) O Filho distingue-se do Espírito.
Jesus está referindo ao Espírito como "um outro Confortador" (João 14:16). E Jesus falou de Si mesmo como enviando o Espírito (João 15:26).
C. O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO SÃO UM DEUS.
Trindade quer dizer tri-unidade, ou três-unidade. Mostramos que há três distinções na Divindade. Agora, para provarmos a doutrina da Trindade, mais que a doutrina de Triteismo, devemos mostrar que os três, enquanto sendo distinguíveis um do outro, contudo são um. Isto está provado:
(1) Por todas as passagens que ensinam a Unidade de Deus.
O estudante refere-se aqui ao capítulo sobre a natureza e os atributos de Deus, onde se notam estas passagens.
(2) Pelo fato que cada um dos três é reconhecido como Deus.
Já mostramos que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são várias vezes reconhecidos como Deus na Escritura. Isto mostra Sua unidade, porque Deus está representado como sendo o Ser Supremo. Por essa razão não podia haver três Deuses. A supremacia só é possível a um só.
(3) Pelo fato que os Três são iguais.
Já discutimos a igualdade dos membros da Trindade. Igualdade absoluta é impossível sem identidade na essência, em a natureza e no ser.
Conclusão
A DOUTRINA DA TRINDADE É MISTÉRIO INSCRUTAVEL E INSOLUVEL AS MENTES FINITAS; MAS NÃO É AUTO-CONTRADITORIA.
Não fazemos tentativas de negar ou de explicar o mistério da doutrina da Trindade. Alto mistério é que mentes humanas nunca podem sondar.
Contudo, a doutrina da Trindade não é autocontraditória. Deus não é três no mesmo sentido em que Ele é um. Ele é um em essência, natureza e ser; mas, nesta uma essência, natureza e ser há três distinções eternas que se nos representam de uma tal maneira que as chamamos pessoas. Quem pôde dizer que tais distinções são impossíveis em a natureza de Deus? Para fazer isso ter-se-ia de ter perfeito entendimento da natureza de Deus. De maneira que fazemos bem de aceitar o que a Escritura ensina e deixar o mistério para solucionar-se quando tivermos mais luzes, se semelhante luz que nos habilite a explicar e entender nos for sempre dada. O mistério vem por causa de nossa inabilidade para compreendermos totalmente a natureza de Deus.
Orar no nome de Jesus nos dá tudo o que queremos?
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